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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Na época do meu pai

Uma pequena análise nostalgica.

Na época do meu pai, os jovens iam jogar bola na rua, subiam em árvores e comiam frutas no pé. Na minha época, as crianças se enfurnavam em salas escuras e olhavam filmes em VHS, jogavam videogames como o ATARI e o Nintendo e usavam maquinas fotográficas com filme. Hoje o mundo mudou, as crianças tiram bilhões de fotos em maquinas digitais, celulares e filmam suas brigas de travesseiro para colocar no Youtube e divulgar no Orkut.

Esse pequeno início é para colocar duas coisas curiosas sobre o mundo moderno. Primeiro é que a juventude não anda brincando mais com os brinquedos dos outros, ela faz o seu. Nunca foi tão grande o número de conteúdos audiovisuais produzidos de uma vez só. Crianças não vêem filmes na tv, elas o fazem, produzem, editam e colocam na internet para trocar com seus amigos. O mundo está sendo atulhado com informação, normalmente ruim, mas que permitem que essas crianças se profissionalizem por experiência. Diferente do processo que acontece igualzinho com os jogos em Flash, a proporção de conteúdo que presta é irrisório.

Segunda coisa é tão somente o fim do mundo como nós conhecemos. Perde-se o glamour da informação, perde-se a centralização dela e, por fim, perde-se o interesse da informação que não nos afeta diariamente, com o fim de vários meios de comunicação já anunciados (não por eles, é claro), como os impressos.

Para a Semana:

  • Uma análise do que estamos fazendo com o mundo, em jpg.
  • Fugindo dos quadrinhos de internet, o sempre clássico Hagar.
  • Para os que gostam de testes, muitos testes no site Sou Mongol.
  • A minha biblia, o lugar onde eu devia morar e trabalhar, a fonte de toda a sabedoria, a Desinsiclopédia.
  • Jogos por Jogos, um jogo ao estilo dos arcades, Tactical Assassin.

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