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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Je suiz aqui... Infelizmente.

E pensar que toda a razão de minha existência acabou. Três anos de relacionamento intenso, uma nova vida. O blog foi novamente abandonado.E tudo acabou, talvêz atoa, talvêz por nada. Certamente foi minha sanidade.

Mas o velho eu esta de volta, e em breve o site estará de cara nova. Quem sabe um podcast (quem lembra o que é isso?)

Recomeço o site com uma história. Talvés ela não seja tão antiga, mas é mais facil de contá-la assim.

Ps: "Como a história começou" foi removida do site há alguns anos. Espero que entendam.


Essa é uma antiga lenda, contada pelos meus antepassados, sobre algo que aconteceu no meu povo, há muito tempo.

É sobre um guerreiro raivoso, que viveu sua vida em conflito com o resto de sua tribo.

Um homem que não conseguia encontrar paz, ainda que com a ajuda de seus guias.
Durante anos ele lutou contra seu descontentamento.

A única satisfação que ele tinha era quando estava em batalha.

Sua engenhosidade e perseverança fizeram dele um herói na sua tribo, admirável, mas o guerreiro ainda queria encontrar paz dentro de si.

Um dia, ele e seus companheiros de guerra foram capturados por um povo vizinho, liderados por uma guerreira mulher.

O guerreiro raivoso, muito crente em si, tentou mostrar seu valor para a sua adversária, que publicamente desdenhou todos os seus feitos.

O guerreiro foi persistente, justo, companheiro. Ainda que   capturado, ele jamais deu o braço a torcer.

Depois de meses, a guerreira pediu que ele se juntasse a ela, porque seu povo era muito pequeno e fraco para se defender de seus inimigos.

A mulher guerreira era corajosa, linda e muito sábia.

O guerreiro raivoso jurou para si mesmo que ficaria ao lado dela, e faria tudo o que pudesse para facilitar a  vida dela, diminuir o fardo que ela carregava.

Daquele dia em diante, as necessidades dela vieram em primeiro lugar.

E dessa forma, o guerreiro começou a conhecer o verdadeiro significado da paz.
A guerreira mulher passou a ensiná-lo a viver em paz consigo mesmo, e com os demais de sua tribo.

Mas o guerreiro raivoso havia passado anos lutando, anos em conflito com seu povo, e tinha aprendido a viver a sua maneira.

Mesmo colocando as necessidades dela em primeiro lugar, o guerreiro tentou fazer e ser o máximo do que achava ser o correto.

As coisas que ele fazia consigo mesmo machucavam a guerreira mulher.

Mas ele acreditava que não faltando nada das necessidades dela, nada estaria errado.

Mesmo assim, o guerreiro raivoso não se sentia completo em sua paz interior.

Passadas muitas estações, a guerreira decidiu partir.

O guerreiro raivoso havia ajudado seu povo a ser mais forte, confiante e auto-suficiente. 

Porém, o fato dele nunca conseguir curar os seus problemas do jeito que havia ajudado ela com as suas dificuldades a machucava profundamente.

O guerreiro raivoso não conseguia ver isso.

Quando a guerreira e seu povo foram embora, o guerreiro raivoso percebeu que ele havia perdido tudo.

Ele havia conhecido paz dentro de si mesmo e, com sua perda, entendeu que era aquilo que ele deveria estar procurando desde o começo, não a batalha.

Então o guerreiro raivoso se acalmou, mudou seu comportamento e passou a agir sem conflito com seu próprio povo, porque era assim que lhe havia sido ensinado.

Por que era assim que ele gostaria que a guerreira mulher o visse.

E ele foi atrás da única pessoa que poderia ajudá-lo a conseguir de volta a paz interior.

E ela disse não.