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segunda-feira, 28 de maio de 2007

About me...

A Pergunta quem sou eu sempre foi uma pergunta complicada à maioria das pessoas. Nunca foi para mim. não, claro, porque eu soubesse a resposta. Eu sempre soube a resposta, ou mais exatamente, um belo punhado de respostas.
Estava eu outro dia visitando o profile do adm do CorpNews quando vi a frase na opção "Turn off" - Ohh God, how i hate the stupids! - e eu pensei - Não é só ele. - Pensando mais nessa frase, percebi que talvez eu estivesse errado.
Uma da poucas coisas que aprendi, ou passei a aceitar, estando na Universidade é que fazemos parte de uma coisa maior. Nào é referente a um propósito e nem a anulação da individualidade, apenas que existe, quer queiramos ou não, uma sociedade que nos molda dentro de uma certa escala, valendo-se de sua força contra as nossas fraquesas. Como bom solitário, sempre estive à margem da coerção, mas ela existe.
Pensando nisso, é certo afirmar que a inteligencia é genética, se nasce com ela pré-determinada, mas apenas dentre uma margem, algo que inclusive gira em torno de 30 pontos de QI senão mais. Além disso, a inteligencia existe de diversas formas (considerando isso numa perspectiva que separa a inteligencia de outras faculdades mentais, como o raciocinio e a percepção) que cada qual tem em niveis diferentes e, sobre tudo, que ela é como um músculo, tem que ser exercitado. Esse exercicio, que se dobra as circunstancia em que o individuo vive e necessita, fazem seu potencial de resposta. A inteligencia de um individuo é formada por um fator social, por sua genética e por seu interresse nela. Logo, eu odiar os idiotas e os burros era odiar o que eu fazia e o mundo que existe, e um pouco de preconceito.
Por outro lado, a falta de cultura, a ignorancia, não é um fator social ou de exercicios mentais ou ainda genético. A cultura de uma pessoa é um espelho do que a pessoa faz com o seu próprio tempo. Claro que existem casos em que se esta abaixo do minimo de descencia para viver e o tempo é um luxo, mas para a maioria das pessoas, o tempo é a unica coisa que corre igual em todas as classes, raças, credos e o escambau. mesmo num emprego de vendedor se pode aprender novas coisas, coisas sobre relacionamento humano, por exemplo. E usar o tempo para coisas fúteis, para a repetição do que se sabe, para não evoluir vai contra o que eu acredito. É isso que eu não gosto nas pessoas. Ignorancia.
É isso que eu odeio em mim, inclusive.
Pensando nessas palavras, eu achei que era uma boa forma de definir minha pessoa e, como quando se gosta de tudo, nada tem valor, eu decidi me descrever com elas.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Hoje o dia foi esquisito.

Hoje o dia foi esquisito.
Já devia ter imaginado que seria assim quando acordei ouvindo fanfarras distantes com alto índice de reverberação e alguns anjos-ratos que circulavam como mariposas em direção à minha maquete de Tóquio devastada por Godzilla e me remetendo a quinze dozes de wisky que não me lembrava de ter tomado. Claro, isso por si só não teria sido tão estranho, mas ao me levantar da cama com dois pés esquerdos (e esbarrar numa garrafa de wisky que não deveria estar lá), escorreguei no próprio limo que brotava do chão sob meus pés. Brotava, aliás, mais exatamente do carpete que havia sido instalado semanas antes para combater os incêndios causados pela fênix de estimação do meu afilhado.
Já de pé, caminhei em direção à cozinha para meu desejum matinal a base de ovos cruz, farinha, azeite e duas fatias de bacon e fui obrigado a passar quatro vezes pela sala de estar, duas pelo corredor de serviço, uma viagem de elevador e saltar da sacada para o quarto ao lado.
Não era esquisito a casa mudar de formato, especialmente nos primeiros quinze minutos em que precisava para lembrar que não estava na minha casa, mas mesmo Woody, a barata empalhada de estimação do meu rato já começava a se coçar com toda aquelas flores que brotavam ao meu redor.
No percurso para o trabalho peguei pela primeira vez todos os sinais abertos, inclusive para o outro lado do cruzamento, criando o maior engarrafamento da historia da cidade. Cheguei quinze minutos atrasado no trabalho, quando a equipe do citytrans consegui terminar o trabalho de detonação espontânea compulsória dos carros e permitiu o livre acesso dos demais pela calçada. Aproveitei para passar pelo centro e adquirir um secador de cabelo e um binóculo de visão noturna.
Sentei em meu escritório e abri o jornal. As noticias faziam pouco sentido, como aquela do incidente do avião Legacy, que aprimorando as técnicas do kamikaze aéreo derrubou um 747 e consegui pousar depois, mas não fazia diferença pois eu tão pouco lia com atenção. Minha concentração estava no poste de luz, do outro lado da rua, que eu observava através da minha janela de três centímetros de vidro reforçado contra tiros de rifle. Alguns pombos disputavam a soberania dos fio de eletricidade com os joãos de barro numa ferrenha disputa de purrinha. Os pombos jogavam melhor, o que irritava muito o time da casa.
No almoço foi servido doce de piriroca, purê de carne, bolo de batata e pizza de gergelim. Não comi, pois um louco armado de duas sub-metralhadoras ingram entrou no restaurante e queimou o cuzinheiro. Colocaram o corpo do coitado sobre uma mesa e o velório foi feito no local, onde logo após o corpo foi servido (falaram que tinha gosto de carne de cachorro). Mas eu já tinha saído.
De volta ao trabalho, meu computador insistia em não ligar até que eu ligasse-o não tomada, onde ele continuou a insistir em não funcionar. O pessoal da assistência detectou a presença do vírus windows e uma enorme quantidade de apresuntado no hardware (cerca de quinze). Achei melhor não comentar que o computador tinha habito de tomar café, sempre com dois torrões.
No final do dia, segui para a casa de minha namorada, para cumprir com minhas obrigações antes de voltar para a minha mulher e aproveitar a noite. A Cássia estava vestido um corpete ao contrario sobre uma manta mexicana e me contou sobre o vazamento da pia do banheiro, que devido a sua inconstância de fluxo tinha sido adotada pela vida marinha da casa como pantanal. A verdade é que esse nome só era usado quando junto com a afluência do cano, a mãe da Cássia se depilava lá.
Em casa, consegui evitar o ataque do exército de carteiros que me espreitava na esquina e pulei o sistema anti-tanque instalado na soleira da porta, antes que ele pudesse falhar de novo. Assisti um pouco de estática na tv e tomei um banho de quinze minutos na panela de pressão. Coloquei meu pijama de oncinha e me deitei para escrever em meu diário.
Hoje o dia foi esquisito. Mas amanhã, quando for domingo, será pior.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Para partir com Glória.

Apesar de meu compromisso com esse blog não ser datado, e o conteúdo que aqui será postado ainda está em revisão, dadas as circunstancias eu achei que seria o caso de postar um poema que já passou pelo orkut. Inspirado num filme e numa musica do Frank Sinatra (quem quiser, pode tentar adivinhar quais), ele ilustra a sitação que segue do post anterior.

A história caminha à seu fim. E eu odeio ser o cara que faz a coisa certa.


Para partir com gloria

Esteja confidente, resoluto e bem disposto
Vista seu melhor terno e lustre seus sapatos
Chame velhos amigos, algumas amantes e outros contatos
Sem pressa e de cor, entre em cena e assuma seu posto

Faça seu último discurso, conciso e de bom gosto
Reviva alegrias, relembre momentos, ressalte retrato
Seja magistral do primeiro ao último ato
Nunca diga adeus, não chore, não vire o rosto

Agradeça a todos pela companhia e, como de costume, sorrir
Curvar-se levemente e acenar num único movimento
Sem olhar para trás, sair de cena antes do último aplauso

De peito erguido, olhar o palco pelo tempo de um momento
Ouvir o tema até o fim e de último auso
Fechar as cortinas, apagar a luz e então sair

terça-feira, 15 de maio de 2007

Postagem número um

Vencido. Deponho Armas.
Como comunicador meu charme sempre foi ser incomunicavel. Fui em meu tempo abrigado a tomar um e-mail e hoje, tendo outros dois, nunca foram por escolha. Criei um icq só no ultimo momento possivel, para poder jogar diablo em paz. Criei um msn, depois de todos os outros, porque eu queria uma garota que não falava comigo pelo Orkut, que só foi criado para achar uma garota. Fui, depois de uma ardua batalha contra os imortais ideais de minha familia, obrigado a tomar em meu nome um celular, objeto tão negro em meu silêncio. Agora hoje eu tombo por fim, ao aceitar aquilo que falei que nunca aceitaria. Mesmo com os pés fincados no chão.
Hoje eu começo um blog.

Nunca consegui manter um diário e a razão desse blog surge apenas de uma falta de espaço para postar um pequeno, porem importante texto. Quem sabe ele morre aqui, quem sabe não, mas todavia há de ser mais uma linha cruzada contra a distancia do mundo. Um passo que deixará marcar na areia da memória e carregará meus castelos em suas ondas.